29.11.06

Às vezes eu me sinto fora do contexto. Fora do que está contecendo. Alheia, alienada.
Coisas que desconheço.
Coisas que queria para mim.

Normalmente passa.

Hunf.

25.11.06

Family Guy



Para descontrair...
Estou aqui em casa, em São Paulo, que agora já chamo de casa por que assim me parece. O sono é gigante, dormi pouco e mal, a Carol não veio trazer as coisas, o trabalho vai rolar, thank God, mas Suzano talvez não verá meu rosto esse final de semana.

Coisas acontecendo? Sim, coisas acontecendo. Boas? Muito boas.

Fuvest é amanhã. Boa sorte aos que tentarão. Dica: comer chocolate e ouvir Mozart. E debochar das questões.

Hoje andei um pouco pelo bairro, não errei as ruas e cheguei ao meu destino. É impressionante como tudo aqui é perto. Sim, é tudo aqui do lado. É gostoso passear por essas ruas e ver o rosto dos paulistanos que agora sou um pouco também. Dá raiva quando o cara do caminhão pergunta as horas e depois fala besteiras, mas não deixa de ser engraçado. E olhar a imponente loja de tudo de legal que fica 10 min a pé.

Tenho mil coisas para resolver e fazer, mas aqui estou, ó inutilidade. É o sono, dizem.

Post interrompido. É sono, they say.

20.11.06


Esta não é a pequena Miss Sunshine. É Sunshine, apenas.
E isto basta. É, na verdade, o que importa.

16.11.06

Confessions of a Teoria da Cominicação class II

O Swan desliza as mãos pelo piano ao executar Rachmaninov porque eu pedi. É a história de um rapaz cataléptico que fora enterrado vivo. Funeral, despertar (desespero) e morte.
As notas e as mãos do Swan deslizando pelo teclado são foda. O Olé diz que seus amigos nunca sentariam em volta de um piano. Eu digo: os meus sim. Mas daí a pergunta epifânica - "quem são meus amigos?". Estes que estão em volta do piano.

Mais complicado do que perguntar quem são meus amigos é pensar em quem sou eu. Quem sou eu? Não, é mais complexo do que o perfil do Orkut. Quem sou eu? Qual minha essência? E o mais importante: Quem eu quero ser?
Pensei isso hoje depois de ontem filosofar sobre os conceitos mais profundos por oito horas seguidas. Claro, deixa sequelas. Às onze da noite tive o banho mais carregado de sentimentos dos últimos séculos. Me pus no espelho e perguntei: Quem é você? O que você quer?

O Waldenyr está falando agora. Nietzsche. Ele é foda. O Waldenyr, mais que o Nietzsche. A aula dele me faz refletir. Sobre a sociedade de massa, mas também sobre Deus. Sim, porque a Gabe aqui do meu lado me faz pensar pra caramba. Poxa, é bom isso. Pensar sobre Deus, sobre a vida. E aí vem à minha cabeça: Quem é você?

Epifania 2: Eu não gosto de mim mesma. Por motivos "x". É, não gosto. Sim, parece que eu gosto, mas por a+b eu não gosto. A auto crítica me persegue até os cantos mais remotos de mim mesma. Sim, a ignorância é a maior das bençãos.

Enquanto isso - enquanto o espelho repete a frase que me persegue - o Waldenyr continua a falar na minha frente, a Gabe diz "droga", o Swan desliza as mãos pelo piano, o cara sentado lá no fundo continua lá no fundo e é preciso dar o próximo passo.

Sim, a pergunta martela. Ainda. E a Gabe quer guardar o rascunho. Ótimo isso.

Ok. Back to Waldenyr.

PS: Após ler o rascunho, eu e a Gabe tivemos a conversa mais filosófica ever em uma aula de Teoria da Comunicação.

14.11.06

De todas as coisas do mundo, uma das que eu gosto mais é deitar a cabeça no travesseiro e pensar em coisas boas.

7.11.06

Eu entrei no meu blog, depois no Blogger, depois na minha conta, depois aqui e não sei o que postar.

Teve um dia que pensei em falar sobre o efeito dominó que a gente provoca em nossa volta. Mas não estou com muita empolgação. É sobre como os nossos atos podem influenciar direta ou indiretamente a vida dos outros. Às vezes, uma atitude corajosa pode criar adeptos e admiradores que tomem atitudes semelhantes. Eu vi isso acontecer comigo e com alguns amigos, e com certeza você já viu também. É diferente do conceito da "Corrente do Bem", porque não há o comprometimento e sim a espontaneidade. Apesar que o bom seria fazer o bem espontaneamente.

Viu? Não é meu dia para escrever. Hum... acho que vou falar da minha nova realidade. Ou não. Dos ciclos budistas? Não também. Da tv a cabo? Não... De Deus, da Jr, das vizinhas velhinas do 51? Nope.

O que me impede de lançar um livro com certeza é a preguiça.

4.11.06

O diabo veste Prada



É nessas horas que percebo que a vida passou e nem percebi.
Eu me lembro direitinho do dia em que li a resenha do livro O diabo veste Prada, ano passado. Fiquei com muita vontade de ler, mas infelizmente meu segundo ano de cursinho falou mais alto e a culpa de um vestibulando que olha desolado para a pilha de apostilas também.
Ou o tempo passou mesmo muito rápido ou foi a indústria cinematográfica que apressou-se em fazer a versão do livro para as telas. Qualquer que seja a alternativa, havia duas coisas que não estavam neste mesmo ritimo alucinado: eu e o cinema de Suzan City. Assim, quando a película entrou em cartaz (um mês depois do lançamento) aqui nesta terra cheia de encantos, lá fomos eu e minha mãe ver o filme. Minha mãe, pelo nariz da Maryl Streep, eu, por todo o resto.

A história ficou mundialmente famosa porque ela é real. Lauren Weisberger, a Andrea do filme e do livro, descreve como foi trabalhar de assistente de Anna Wintour, editora da revista Vogue americana. Ela, recém formada em jornalismo e dona de muitas estrelinhas por causa de sua competência jornalística, mas nenhuma no quesito moda, passou por maus momentos nas mãos do "diabo", ou seja, Wintour.
Além disso, a trama se garante pela atuação impecável de Streep, que dá vida a uma mulher horrivelmente amarga ao tom de suaves "that's all", pelo figurino (sim, eu também amo sapatos e roupas caras!) e pela história em si, pelo o que Lauren resolveu passar de lição a todos nós, sedentos pelo poder e pelo o que ele traz consigo.

Além disso, há momentos únicos: a aparição minúscula de Gisele Bündchen e a de HP 7, se é que vocês sabem do que eu estou falando.
Também há a maldita identificação: garota desajeitada tentando se adaptar a selva de leões. E outras cositas.

Por Maryl, pelos Chanel ou pela diversão, assista (mas como meio mundo já viu antes de mim...).

3.11.06

Acessar a internet numa lan house não é a mesma coisa.
É, meu pc "faleceu". No dia de finados, que coincidência incrível. Simplesmente parou de funcionar. Haverá uma operação de transplante de software hoje à noite e, levando em consideração que será realizada pelo meu irmão, médico habilidoso porém cheio de gambiarras, sei que o coitado terá sequelas se voltar do mundo paralelo dos pcs em coma.

Amanhã eu me mudo. Do Butantã para Pinheiros. Hu, exciting.

Domingo, se tudo der certo, Belas Artes com Vivian e Pri.

Depois, não sei. A whole new world.

Hum, cinco minutos para dar uma hora... Gotta go.