26.9.11

respira.

2.8.11

A diferença é que desta vez ela não tem um diário de papel. E escreve um pouco melhor.

12.6.11

pois é.

neste momento em que devia estar dormindo porque tenho que acabar o tcc, eu não consigo parar de pensar no passado. Mas não é qualquer passado. É um passado que me bateu à porta e disse: ei, lembra de mim e de como você era feliz?
Tem a ver com a data talvez. Não sei. Daí eu fico cheia de dúvidas e receios, bem diferente de mim mesma neste passado. Acho que lá eu era um pouco mais corajosa, eu mesma do passado já teria tomado alguma atitude.
Mas sei lá, depois de uns dois anos meio capengas eu penso mil vezes antes de levar outro pé na bunda.
Até não pegaria bem ter coragem justo hoje. Quem sabe no dia seguinte?
Eu já parei um pouco de acreditar nessa coisa de destino. É que tudo parece tão surreal para ser uma simples casualidade.

5.6.11

feia.

Ela era feia. Ok, não era bonita. Enfim, era feia.
Seu sonho era levar cantada de pedreiro, mas nem bunda ela tinha. Nem peito. Nada. Ela era reta.
Tinha gente que a confundia com homem.
Ela só queria se casar e ter filhos. Mas não conseguia nem um olhar malicioso de um bêbado em fim de balada.
Um dia ela esbarrou com um homem na rua. Era um galã de novela que estava cansado de namorar modelos sem graça. Ele viu beleza na feiura dela.
Eles se casaram. Hoje ela inspira outras feias a ter esperança.