26.8.06

O ócio só é bom quando se está fazendo algo de útil...

25.8.06

A maluquice é algo amedrontador. Não, não a maluquice dos outros, Gautiê vestido de formando, mas a sua maluquice. Aquela que atormenta a sua mente. Só a sua, maluquice.

Como explicar? A gente cria as coisas e nelas acredita. Podem ser verdade, podem, mas mesmo que sejam 10% do que você criou, nunca é da forma que você imaginou. A tentação de dizer "ou é?" agora foi gigante, vejam só minha doideira.

Não sei, acho que ser maluco é bom, mas demais cansa.

22.8.06

Sobre escrever

Não ando estudando muito...not at all...
O trabalho em que estou mais me empenhando é sobre um roteiro...humm...é quando posso fugir um pouco dessa coisa de Khotler, Sapir e Shaff. É ótimo tê-los para aumentar o grau de conhecimento. Mas sem eles vivo muito bem também.
A professora gosta de novelas. Para ela o previsível é lindo e o inexplicável implausível. Seus ajudantes adoram citar nomes para parecer que não estão ali por nada. A nossa história fica à merce da novelista e dos "wannabe" qua a acompanham.
Elas disseram: um gênio nasce gênio. Como assim? Então minhas esperanças acabaram? Tchau prêmio Nobel? Tá, até concordo que, de acordo com argumentos que muitos não entenderão, você já nasce com uma bagagem. Ok, Mozart tem vantagens no mundo de hoje, mas... não é uma verdade universal.
Eu fiz um romance. Na verdade poucos capítulos magros de um romance pequeno. Uma farsa. Péssimo. Mas é aquele trequinho tosquinho que você não larga de jeito nenhum. Um dia eu termino. É que não tem fim ainda. Já falei, apenas meia-dúzia de capítulos magros.
Tenho muita vontade de escrever livros. Mas tenho medo de ser "a publicitária que agora resolveu escrever", como "o cantor que virou ator ou vice-versa". Mas eu já escrevia antes, poxa!! Não é justo. Vocês não vão pensar isso de mim na minha noite de autógrafos. Ok, não sei se haverá uma. Mas eu posso autografar umas cópias. Para vocês rirem depois. É claro, farei umas dedicatórias engraçadas. Mas só para vocês. O resto tem que acreditar que eu sou aquilo que me propus.
Ah, sou uma farsa. Riam, sou mesmo.

Amanhã tem mais. Tem reunião com a noveleira. Ah, ela é boa, eu que sou chata.

19.8.06

15.8.06

Estou desacreditada.
Da vida, de tudo. Dos valores, das alegrias.

Pode ser uma maré de pessimismo, pode ser uma realidade latente que de vez em quando aparece.

Hoje recebi um texto do Wagner Borges que me ajudou um pouco:

"Aqui estamos nós, rodando nesse lindo planeta azulado.
Porém, ficamos perdidos num monte de ilusões.
Não encontramos a nós mesmos.
Deixamos de ser deuses e ficamos confusos.
Nem parece que viemos das estrelas...
Parecemos simulacros de nós mesmos.
Bloqueamos nossa luz com camadas de emoções grossas.
Faixas escuras enrolaram nossos corações.
Esquecemo-nos do céu e do tesouro que portamos.
Por isso, sempre nos lembramos das ofensas que nos fizeram.
Mas, algo dentro de nós não nos deixa desistir de sonhar.
Há uma luz que não se apaga, jamais!
Há algo em nós, um tesouro, uma luz estelar.
É luz imperecível. Faz pensar no amor e na paz.
Mesmo que ninguém entenda, essa luz faz sentir algo a mais.
(...)

Mesmo que ninguém entenda o porquê, vamos tentar ser felizes?
Por mais que nos critiquem, vamos rir mais, até de nós mesmos?
Vamos valorizar mais as amizades e sentimentos reais, contentes por isso?
(...)"

Vou tentar Wagner, vou tentar...

13.8.06



Faça agora tudo o que você quiser fazer. O que você tiver vontade e que vai ser legal. Tudo o que para você for certo. Tudo o que deve ser feito.
Faça agora.
Agora.
Não deixe o momento passar.
Ele ficou no paraíso. Ela foi para o tietê.
Ela foi comer pastel com os pais.

10.8.06



Fiquei com vontade de escrever. O que escrever não sei. Juro, tá saindo tudo agora.
Pode ser uma conversa entre eu e você, raro leitor do meu blog. Ok, ok, nada de conversas né? Tá bom. Ah droga, li tudo. Não queria rever o passado, não mesmo! Sabe, como estas palavras, minha vida está sendo meio assim, sem pensar no próximo passo. Sem olhar para trás. Clarice Lispector fazia isso. Nunca revisava um texto. Entregava pro editor sem conferir. É porque senão ela jogava tudo fora, achava tudo um lixo.
Sou assim com meus textos também. Você tem sorte de o ler, ia deletar na certa.
Clarice é uma rainha mesmo. Sabia que um segundo antes de morrer, ela, na cama do hospital, olhou para o médico e disse: "Doutor, você matou minha personagem!" e pimba. Pois é, que loucura... Clarice é diva. Ela sim poderia pegar aquele sabonete e dizer: "sou uma diva". Queria ser uma diva. Estou trabalhando nisso. Vamos ver.
Estou parecendo Machado agora. Pronto, acabou a digressão, volte à realidade.

6.8.06

Um dia resolvi sair de casa sem dizer adeus. Os pés, frágeis da clausura, iam trôpegos. Olhar para trás não fazia parte do plano. Saí.
No caminho, o pensamento vazio. Não se preocupar. Ninguém para se preocupar. A paz.
Algumas pessoas se interessavam pelo meu caminhar. Alguns não me perceberam passar. Outros, invejavam meu rumo.
Andei demais. Sem cansar. A cada novo passo, uma nova descoberta. De pés, de coração, de nada.
Aí, quando pensava que estava solta, a dor me fez cair de joelhos. Lembrei-me porque resolvi sair de casa sem dizer adeus. E de joelhos estou. Em casa.

5.8.06



É...correria...
Os segundos escorrem por entre os dedos.

Coisas novas. Coisas boas.
Uma nova filosofia.

Desafios. Dos grandes. É preciso coragem.

O bom seria um mundo menor. E um tempo maior.
O bom é acordar e ver o sono. E sonhar acordado.

1.8.06



huhhh, tchu tchu