Desço as escadas. Algumas correspondências no chão. Abro a porta vermelha, o vento gelado no rosto vem me recepcionar. A rua é larga. Ao lado da porta vermelha, uma loja de ferragens, uma casa de apostas, uma kebaberia.
Um sinal agudo avisa a hora de atravessar.
É só descer a rua.
Uma loja de tranqueiras, um café, uma praça, uma igreja, um teatro, pubs, pubs, pubs, burger king, mc donalds.
O vento é cortante, as mãos nos bolsos e uma touca na cabeça.
O correio e o spire.
A rua para pedestres. Os artistas: bolivianos e flautas, frases de giz no chão e um cachorro, uma cantora e um guitarrista.
Quando está sol, tudo fica mais bonito.
Às vezes dá vontade de tirar o casaco. Até dá para tirar as luvas.
Se for um sábado, muita gente sai para ver o que está acontecendo.
E não se engane se achar que é só isso e algumas Carrolls para se ver. Há muito o que se visitar.
Eu nem atravessei a ponte ainda.
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