20.9.07

A Terra parou de rodar.
A atmosfera adensou-se de forma a reduzir a velocidade dos carros e das pessoas. É como se estar vivo naquele dia fosse o pior programa possível.
O Sol contaminara o céu. O céu fora tingido de amarelo.
E estar parada ali, entre idas e vindas de carros, ônibus, taxis, motos e pessoas previa não só um futuro incerto, mas como a sensação de que todos guardavam um segredo de que desconhecia por dormir um pouco depois do almoço. Como se estivessemos a poucos minutos do fim do mundo, ou em um funeral coletivo. Minha calça jeans tornara-se prisão pessoal.

Tudo só voltará ao normal quando das nuvens romper uma chuva fina, ou uma chuva pesada.

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