19.12.06

Não, não é o último do ano, é apenas mais um que quero escrever
Está tudo escuro aqui e muito quente também
É o dia depois de amanhã lá na sala e a voz grossa do locutor
Também há as batatas, melhor, o que não sobrou delas no prato engordurado
Ainda, o pisca desligado e a caneca no chão. Caneca com água, que triste
Mas não estou triste, estou apenas no escuro iluminado pela tela do computador
Lá fora, Monlline e as luzes dos prédios que gosto tanto
Se morasse na fazenda, com certeza veria o escuro que dá medo. E o barulho vazio que deixa a gente com vontade de ligar música
Porque música a gente gosta sempre, mas nem sempre gosta da mesma
Ontem Maguire me deixou com cara de boba. Tanto que agora voltou aos meus favoritos, mas isso não é importante
A bagunça lá do quarto me deixa desanimada
As telas brilhantes me atraem como mosca, de lá pra cá, daqui pra lá
Caramba, tenho que arrumar as coisas
É a última semana e depois um descanso
Um tempo pra botar a cabeça pra fora d'água e respirar
Já até comprei a roupa, de tão animada
Quem sabe não são bóias que me deixam mais tempo fora?
Não sei. Não sei mesmo
Só sei que o tempo é algo relativo.
Para o monge, eterno
Para a borboleta, um dia
Para mim, rápido
Isso me lembrou comercial da W, que bosta
Mas, qual percepção está certa; monge, borboleta ou eu?
Só sei que o ano está acabando e que este ainda não é o último. Ano, post.
Tudo são coisas que a gente junta e chama de ciclo
Mas é tudo a mesma coisa
Mas a gente precisa acreditar naquilo porque é bom pra renovar a si mesmo

Um comentário:

Lu disse...

Noss tha q profundo!! aii mas eu tb amo as luzes da my janela! o outdoor da Monlline eh o melhorr hashaha
ow olha seu orkut urgente (num sei vc vai ver issu primeiro ou depois anyways..)
bom eh issu c cuida
bjaum