E, como para comemorar seu aniversário, uma garoa fina e constante vem beijar o solo, os edifícios e as pessoas.
Parada embaixo de um guarda-chuva na frente do ponto de ônibus do Center 3, deixo que a água molhe minhas pernas e lave minhas havaianas. Cheguei atrasada para a festa, mas nada melhor do que comemorar em plena Paulista, junto com mais cerca de cinquenta pessoas que esperam pacientemente sua vez de voltar para casa.
Toda a rua é refletida no asfalto molhado. Os carros, os postes e o painel do Macdonalds. Ao pisar na faria lima, a garoa já se transfomara numa forte rajada de vento e água. Senti a cidade gritar fortemente que aquele era seu dia e que poderia então chorar à vontade, sorrir à vontade.
25.1.09
19.1.09
stuck.
é desgraça demais não ter rumo.
principalmente quando o que se quer é ir em frente.
com os pneus furados.
sem gasolina.
com o motor emperrado.
quase se esquece de quem se é.
quase se esquece de quem quer ser.
aceita qualquer carona por mais que seja de um caminhoneiro sujo.
nunca perde a fé.
parece que precisa continuar a ter fé senão pararia de viver.
olhar em volta e ver que todos caminham.
ver que o mundo segue seu curso e que você está paralisada.
não há graça em ficar para trás.
não há graça alguma ser deixada para trás.
principalmente quando o que se quer é ir em frente.
com os pneus furados.
sem gasolina.
com o motor emperrado.
quase se esquece de quem se é.
quase se esquece de quem quer ser.
aceita qualquer carona por mais que seja de um caminhoneiro sujo.
nunca perde a fé.
parece que precisa continuar a ter fé senão pararia de viver.
olhar em volta e ver que todos caminham.
ver que o mundo segue seu curso e que você está paralisada.
não há graça em ficar para trás.
não há graça alguma ser deixada para trás.
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5.1.09
primeiro post de 2009.
essas coisas de ano novo fazem a gente pensar.
cinco dias isolada de qualquer contato com o mundo virtual te jogam pra baixo, depois te sacodem no alto e te cospem na cara.
somos, com certeza, mais do que dependentes dessa vida conectada num cabo de rede.
mas foi bom.
para pensar.
pensar em quanto precisamos de um norte para a vida, ou ficamos desolados.
em como é preciso abrir os olhos.
em não depender de ninguém para ser feliz.
em apreciar os momentos de solidão.
descobri o quão vazia me sinto.
mas o quão cheio de possibilidades vejo o futuro.
cinco dias isolada de qualquer contato com o mundo virtual te jogam pra baixo, depois te sacodem no alto e te cospem na cara.
somos, com certeza, mais do que dependentes dessa vida conectada num cabo de rede.
mas foi bom.
para pensar.
pensar em quanto precisamos de um norte para a vida, ou ficamos desolados.
em como é preciso abrir os olhos.
em não depender de ninguém para ser feliz.
em apreciar os momentos de solidão.
descobri o quão vazia me sinto.
mas o quão cheio de possibilidades vejo o futuro.
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