Cada segundo que passa é um a mais na grande pilha de segundos de 2008.
Se for colocar na balança, acho que os meus segundos foram utilizados (em ordem decrescente):
relacionamentos
dormir
trabalho
cultura
faculdade
absolutamente nada de últil
Bom, nada mal, absolutamente nada de últil até que está bem colocado em último lugar.
Para 2009, gostaria de caminhar, ir em frente, crescer, e, principalmente, não terminar como comecei. Porque 2008 acabou como começou (ok, um pouco melhor, mas bem semelhante).
Quero terminar 2009 com mais dinheiro no banco, alguém para chamar de meu, um emprego bacana, mais equipamentos de fotografia e... porque não, mais bonita.
Não quero realizações que tenham data de validade, mesmo que seja quase impossível prever o futuro.
Queria um cachorro, isso, um cachorrinho fofo e gostoso. Peludo e bobo.
Será que eu não devia estar assim desejando tão em voz alta?
Whatever. Quero ver todos os filmes e ler todos os livros.
Quero aquela coisa boa que é alguém do meu lado.
Quero sonhos bons e noites tranquilas.
Quero amigos.
Mais bandas boas para se descobrir e cantar à toa.
Muitos freelas pra eu me divertir.
É pedir muito?
18.12.08
11.12.08
thoughts
A experiência transcendental.
O calor. O calor que sinto devido à janela fechada.
A palpitação. A expectativa frente ao desconhecido.
Sonhos me puxam para trás. Mas a mente desperta quer seguir em frente.
Os sonhos vêm para me dizer: és fraca. Mas eles são apenas o resquício desesperado de inconsciência apegada à casa dos meus 10 anos, aos meus brinquedos, aos meus amigos infantes e às minhas frustações adormecidas.
Nada disso existe mais.
Mergulharam num buraco negro profundo. Sobraram apenas seus fantasmas ou sua energia transformada.
A liberdade que sinto. Posso fazer o que quiser. Posso ser quem eu quiser.
Posso sair daqui correndo em direção à esquina mais próxima, rasgar minha camisa e gritar: viva Lênin! viva as freiras! viva a irresponsabilidade! viva o algodão doce!
Posso pixar a minha fachada de cores amarelas e roxas.
Posso investir no mercado de ações da bolsa mexicana.
Posso dançar no meio da praça ao som de minhas canções inventadas, ao som da sinfonia dos carros.
Quero ficar um dia inteiro em puro silêncio. Quero fotografar o mar e as flores e as pessoas e os cachorros e a faria lima.
Quero gritar: seus putos!
Quero.
O calor. O calor que sinto devido à janela fechada.
A palpitação. A expectativa frente ao desconhecido.
Sonhos me puxam para trás. Mas a mente desperta quer seguir em frente.
Os sonhos vêm para me dizer: és fraca. Mas eles são apenas o resquício desesperado de inconsciência apegada à casa dos meus 10 anos, aos meus brinquedos, aos meus amigos infantes e às minhas frustações adormecidas.
Nada disso existe mais.
Mergulharam num buraco negro profundo. Sobraram apenas seus fantasmas ou sua energia transformada.
A liberdade que sinto. Posso fazer o que quiser. Posso ser quem eu quiser.
Posso sair daqui correndo em direção à esquina mais próxima, rasgar minha camisa e gritar: viva Lênin! viva as freiras! viva a irresponsabilidade! viva o algodão doce!
Posso pixar a minha fachada de cores amarelas e roxas.
Posso investir no mercado de ações da bolsa mexicana.
Posso dançar no meio da praça ao som de minhas canções inventadas, ao som da sinfonia dos carros.
Quero ficar um dia inteiro em puro silêncio. Quero fotografar o mar e as flores e as pessoas e os cachorros e a faria lima.
Quero gritar: seus putos!
Quero.
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