Ouço o tica-tac do relógio. As pessoas querem saber se estamos vivos. Na verdade, vêm até aqui verificar.
A burocracia deixa a gente doido. Não se é possível fazer isso ou aquilo porque eles perderam minha foto. Ou venderam para o mercado negro de pulgas.
Um coelho ou um cachorro. Era tudo que eu queria. No entanto, não há sinal. Só aquele repetido e chato.
Da última vez que chorou, o outro disse que não entendia e foi embora. Ficou com medo de chorar e não ser entendida, mas desta vez o rapaz, não o outro, a abraçou. Seu universo clareou-se por 2 segundos até ela derrapar no chão. Mas até que foi engraçado.
Eu queria estar mais em casa, queria estar com eles. Mas eu sei como é estar e prefiro fugir. Se pelo menos houvesse menos quilômetros entre os dois...
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