25.1.09

sampa

E, como para comemorar seu aniversário, uma garoa fina e constante vem beijar o solo, os edifícios e as pessoas.
Parada embaixo de um guarda-chuva na frente do ponto de ônibus do Center 3, deixo que a água molhe minhas pernas e lave minhas havaianas. Cheguei atrasada para a festa, mas nada melhor do que comemorar em plena Paulista, junto com mais cerca de cinquenta pessoas que esperam pacientemente sua vez de voltar para casa.
Toda a rua é refletida no asfalto molhado. Os carros, os postes e o painel do Macdonalds. Ao pisar na faria lima, a garoa já se transfomara numa forte rajada de vento e água. Senti a cidade gritar fortemente que aquele era seu dia e que poderia então chorar à vontade, sorrir à vontade.

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