Foi engraçado. Um cara ligou aqui no meu ramal e disse:
"Oi, você é da área de atendimento?"
"Sou"
"Eu sou da empresa X e gostaria de fazer um projeto com vocês. Podemos marcar um horário e fazer uma reunião para eu passar o briefing?"
Se há um ano atrás eu diria "claro, que dia é melhor para você?" hoje eu passei a ligação para outra pessoa. O mais engraçado é que isto aconteceu segundos após assistir "La Saga del Atendimento". Antes, eu tinha uma empresa nas mãos e fechava acordos com micro e pequenos empresários. Hoje, mesmo que os grandes empresários no fim tenham o mesmo discurso do João da Padaria, eu não resolvo nada, nada está completamente em minhas mãos.
Daí vem aquela coisa de ser ecana. É uma puta responsabilidade (e também um prazer). Eu beijo a camisa da ECA e grito bem forte para todos ouvirem "Esta é a escola que todos desejam mais poucos conseguem entrar!". Será que foi assim que todos os ecanos fodões começaram? Passando a ligação para outra pessoa? Às vezes eu penso se não deveria ser mais pró-ativa, mesmo não sabendo ao certo qual o limite da pró-atividade. Numa empresa junior, não há limite. Mas aqui? Deveria eu ter fechado uma reunião com o cara? Seria o certo? Talvez é essa dúvida que me impede de ir em frente.
2 comentários:
Fico com o comunismo...
cheque especial. definitivamente a minha escolha.
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