Sentou-se no chão nu da sala antiga e abriu o livro de sua vida.
Restos de alegria picotados com vapor. Uma história que não viveu, de pessoas que não conheceu.
Um dilema e uma ilusão. Uma esperança de que fosse bem-aventurada aquela jornada.
Tinha medo de que estivesse confusa. Tinha medo de estar sonhando. Tinha medo de ser a vilã daquela história toda mal-contada.
Em seu peito, residia o sentimento de que não, era uma pessoa correta e boa. Mas não seria apenas uma grande egoísta e manipuladora?
Se houvesse destino, ele resolveria. Traria em suas mãos a melhor escolha, colocaria em sua boca as palavras certas e por fim receberia um presente. Coelhinhos pulando na relva e cavalinhos bebendo água da fonte.
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