16.1.07

A graça, já dizia Valfrides (e a saudades daquelas aulas de tarde, no calor infernal, garrafinha d´água, ó Marília, seno sem sono, Dany, Pri, Vivian, ônibus, fisioterapia), a graça é esconder sempre um pouco, um sorriso, um segredo, um pensamento. É não mostrar tudo. É despertar a curiosidade. E não matá-la. Um pouco de névoa pode tornar a fotografia mais interessante.

O pensamento dos fogos de artifício fora epifânico. Sim, arrepia, de tão certo que é. (agora lembrei da Célia olhando para uma árvore ao lado de uma velhinha). Ainda me vem à mente Carrie Bradshaw. E Betty a Feia.

Ainda, há aquilo de querer ser. Sim, de querer alcançar. Parece que havia esquecido dessa coisa toda que fazia parte da minha matéria-prima e que alguém me lembrou. Hey, você, olha onde quero estar. E você? Bom, se ao menos houvesse menos títulos-de-Sir-concedidos-pela-rainha-ó-toda-poderosa nesse mundo... Mas quer saber? Que se dane. Vou botar minha roupa de domingo e pintar o meu Almanaque de Férias.

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