Meu molho branco não é nenhum bechamel mas me provou algo que nem desconfiava: eu sei mesmo cozinhar.
Vocês podem me questionar sobre isso, afinal, it´s not a big deal. Mas para mim, que a vida toda viu os pais cozinharem como chefs as maiores delícias (desde arroz com batata frita a medalhão de filé mignon com champignons) e que teve na cozinha experiências máximas de brigadeiro e pipoca, é uma grande coisa.
Morar sozinha tem sua parte boa. Agora nas férias, que o tempo é abundante, gosto de experimentar receitas novas. Ver que elas estão dando certo é uma quase-epifania. Um dom (dom?) que eu não conhecia. Tá, não sou Jamie Oliver, mas cara, é a Thaís, que fazia brigadeiro e pipoca!
Quem sabe não é uma coisa de outras encarnações? Posso ter sido cozinheira do castelo; pegava o porco, matava e metia numa panela gigante com água fervendo. Também devia ser muito feia com uns peitões caídos, mas isso é detalhe.
Agora parece que o mundo todo são ingredientes prontos a virarem especialidades. E que nenhuma receita é difícil o bastante.
Enfim, só um desabafo pós spaghetti ao molho branco. Voltem a fazer o que estavam fazendo.
Um comentário:
eu sou mesmo um sujeito de muita sorte
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