Já fazia tanto tempo que eu nem me lembrava do último post.
O tempo está voando movido à antimatéria e parece que a velocidade trucida todo e qualquer pensamento ou filosofia.
Mas é uma coisa louca, deixar de registrar em qualquer pedaço de papel ou teclado de computador a torrente de efêmeros pensamentos. É preciso desabafar alguma hora dessas, ou a gente explode.
Não mudei. Sou a mesma, quem sabe um pouco mais cautelosa e um pouco menos tolerante no quesito "interrogatório pós post". E, se parar pra pensar, faz parte da cautela não querer responder à perguntas que não importam a mais ninguém além de mim. Talvez, por isso também, evitei escrever aqui.
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Se antes eu sentia que todos os laços que me envolviam estavam por perto, coesos e "controláveis", agora eu vivo na incerteza e fragilidade de todos esses laços, apenas na esperança de que um dia se reúnam de novo. E cada laço que se vai é um abraço a menos, um calor a menos... e a cada dia que passa faz mais frio... Os laços estão por aí, mas tão longe... a continentes de distância (e, mesmo se a distância é de apenas alguns metros, só a união dos laços traz a plenitude perdida).
No momento, em outro campo, tive que jogar todos os meus livros mentais de auto-ajuda fora, ou melhor, toda a mitologia e misticismo por trás de relacionamentos amorosos. Parece que comecei do zero. Isto é ser adulta? Ou humana?
Quantas dúvidas, na mente de quem lê e quem escreve, não? Pois é, ninguém disse que era fácil. Se fosse, pra quê viver? A surpresa, o inesperado, isso é que dá toda a graça. Por mais que as situações sejam parecidas, nunca é igual, primeiro porque os fatores externos variam... depois porque a experiência acumulada muda o comportamento, nem que seja um pouquinho.
É isso aí, living and learning...
... and very proud of it.